Browsing by Author "Mendes, Everaldo dos Santos"
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- ItemA arte de sepultar: mundo antigo, psique e religião - fraturas da peste do século XXI(Porto Alegre, 2024) Cardoso Ribeiro, Edilmar; Mendes, Everaldo dos Santos; Peretti, Clelia; De Fraga Gomes, Tiago; Pontificia Universidad Católica de Chile; Instituto Edith Theresa Hedwig Stein; Universidade Católica do Rio Grande do Sul
- ItemTeologia, Espiritualidade e Contemporaneidade: experiencia cristã de Deus e tendências político-messiânicas(2021) Cardoso Ribeiro, Edilmar; Mendes, Everaldo dos Santos; Peretti, Clélia; Pontificia Universidad Católica de Chile; Pontíficia Universidade Católica - PR
- ItemTeologia, Espiritualidade e Contemporaneidade: Notas historiobiográfia de ritos fúnebres do povo Pataxó(2023) Ribeiro, Edilmar Cardoso; Mendes, Everaldo dos Santos; Peretti, CléliaEn la fe y la cultura de los pueblos originarios de América, los ritos funerarios no sólo facilitan el viaje de los difuntos a la región de los muertos, sino que también impiden su regreso al mundo de los vivos. En la pandemia del coronavirus (COVID-19), nos preguntamos: En los pueblos Pataxó, ¿cómo enterraban los pueblos originarios a sus seres queridos víctimas del COVID-19? En este trabajo, nos propusimos investigar el significado de los ritos funerarios del pueblo Pataxó. Basándonos en la historiobiografía -método terapéutico y educativo de redescubrimiento del sentido de la vida a través de la comprensión de la historia personal, acuñado por Dulce Critelli -entrevistaremos a tres miembros adultos de la aldea Coroa Vermelha, localizada en el Territorio de Identidad de la Costa del Descubrimiento -Estado de Bahia (Brasil). Trazaremos una investigación cualitativa basada en la experiencia personal de los participantes, en los documentos de la Iglesia y en la obra "Sulla theologia della morte", de Karl Rahner. En este sentido, abordaremos la muerte no como un mero hecho social, sino como un fenómeno que hay que comprender ontológicamente.
- ItemTeologia, Morte e Contemporaneidade: reflexões sobre os rituais fúnebres na pandemia de Covid-19(Dialética, 2022) Mendes, Everaldo dos Santos; Peretti, Clélia; Cardoso Ribeiro, Edilmar; Pontificia Universidad Católica de Chile; Instituto Edith Theresa Hedwig Stein; Universidade Católica do Rio Grande do SulNeste artigo, refletimos sobre o fenômeno da vida-mortecomo ritual cotidiano em tempos de pandemia de coronavírus [COVID-19]. Partindo do método fenomenológico, delineamos uma pesquisa qualitativa de impostação historiobiográfica, que reuniu os escritos dasfilósofas fenomenólogas Edith Stein e Dulce Critelli e do coveiro filósofoSomar Cândido, do cemitério da Penha, situado na Zona Leste de SãoPaulo [Brasil]. Na pesquisa fenomenológica, coloca-se entre parêntesesos “fenômenos” para buscar o sentido das coisas mesmas, as suas “manifestações”. Precisamente, interessa-nos as últimas e objetivas essencialidades. Nos primórdios da cultura ocidental, a morte era encarada não comouma dissolução do ser, mas como uma simples transformação da vida.Nas mais velhas crenças dos itálicos e gregos, identificamos que a almado ser finado não migrava para um mundo diferente deste, para viver asegunda existência; permanecia bem próxima dos seus entes queridos eprosseguia vivendo sobre a terra. No mundo ocidental, essa crença era tãoforte, que mesmo quando foi estabelecido o costume de cremação de cadáveres, persistiu a crença em que os mortos viviam sob a terra. Por muito tempo, acreditou-se que na segunda vida a alma continuaria associadaao corpo. Nascida com ele, a morte não a separa dele. No túmulo, a almase encerrava com o corpo. Na psique ocidental, os ritos fúnebres revelamque quando se sepultava um corpo acreditava-se colocar no túmulo algovivo. Não bastava depositar o corpo na terra. Era mister seguir ritos tradicionais e proferir fórmulas. Na ausência do corpo de um ente querido,realizava-se uma certa cerimônia, com fins de produzir exatamente todosos ritos fúnebres, acreditando-se com isso encerrar a alma no cenotáfio.Nos casos de impiedade, punia-se os grandes culpados com um castigo considerado terrível: a privação da sepultura. Na narrativa de OsmairCândido, interessa-nos de que modo a filosofia alemã o ajuda a enfrentaros horrores da pandemia de COVID-19, como tirar o caixão de um filhodas mãos da mãe ou enterrar doze pessoas no mesmo dia, ignorados osritos fúnebres. Nas reflexões de Osmair Cândido, perpendicular à paredeque lhe surge, horizonta-se outra, amparando os inúmeros mortos porele empilhados. Por fim, o coveiro-filósofo confessa — expressando umprofundo pesar — sentar-se à margem de tudo, à beira do mundo, ondeaté Deus termina. No seio do mundo, a vida-morte é acompanhada: um acontecimento compartilhado. Edith Stein — opondo-se à morte comoponto final da existência humana na analítica do Dasein desenvolvida porMartin Heidegger em “Ser e Tempo” [1927] — reflete que a finitude doser humano reside na eternidade de Deus.